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Publicado em 26 de fevereiro, 2018 | por Centro Paz e Amor

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Sexo mesmo

Augusto Cezar Netto
(Francisco Cândido Xavier)

Oi, gente! O assunto é isso aí: o tema que me pediram…
Creio que vocês querem me transformar em “frila” * do Além.
Mas não posso forçar a barra – nada consigo senão dar uma de geraldino* pra escrever.
Vocês pediram algumas palavras sobre sexo e lá vai fumaça (assunto, conversa).
Não posso sacar dicas tiradas de letra. Impossível largar o chinelo no assunto (bater, pegar pesado), como também não devo fazer a paparicação dele.  (minimizar a questão).
Geralmente, os paqueradores sabidos (espertos) encontram as gatinhas serelepando (dando mole) na rua.
Olho vivo pra cá, olho vivo pra lá, e começa um papo badalado (paquera).
Uma festinha acontece.
Fofoca (papinho à toa).
Fuleragem (ficar, em sentido vulgar).
Vem uma espécie de dança do índio. A pessoa faz que vai, diz que não vai e, por vezes, acaba indo. E se surge aquele jogo de ninguém ganha, o cara abre o pé naquela que matou o guarda* (dispensa a garota depois do sexo) e a mocinha aguenta o talo (nem liga), porque esse negócio de reencarnação é fácil pra cachorro.
Pensem vocês no homem que planta.
Escolha é só pra semente selecionada. Enxerto só dá pé com maravilhas de produção, se atendido com cuidado e responsabilidade.
Mato bravo e tiririca nascem às pampas, em qualquer parte.
O problema é importante e solene porque as leis de Deus protegem a nós todos.
Mas trazendo o caso para o nosso chão terrestre, é preciso reconhecer que, nas transas do sexo desequilibrado, não há pílula que impeça a chegada do invasor (filho indesejado) que com o tempo se transforma em agente de prova e cura, juízo e reajuste.
Vocês – turma de amigos da Terra – imaginem o caso com a realidade em que deve ser visto. E, em matéria de sexo, não brinquem vocês com fogo na roupa.
Muita gente acha nisso um negócio sesquipedal*, mas depois acaba na bananosa (encrencado).
Quem não puder ou não quiser argolar-se e esteja juntando os trapos para viver, não despreze os compromissos assumidos (não trair o (a) parceiro (a) com outro (a)), porque sexo pede paz e respeito nos tratos do coração – de um coração para outro – porque a verdade é que se o assunto pode dar muita bobeira e muita cana (cadeia, justiça), com grudes (cobranças) e zebras (surpresas ruins, inesperadas) de permeio, o sexo desequilibrado não dá camisa (não faz bem) pra ninguém.

* No original “foca”, que significa free-lancer ou jornalista iniciante, o famoso “frila” na linguagem dos jovens de hoje. (Nota do Instituto André Luiz)
* * Na gíria do futebol, aquele que assiste o jogo nas gerais do estádio; uso jocoso (irônico) do nome próprio GERALDINO, pela suposta presença do elemento geral.
Neste caso pode-se entender o uso do termo “geraldino” para designar um escritor de potencial comum, sem nada que o destaque dos demais.
*** “Sesquipedal”, termo usado burlescamente para designar palavras muito grandes ou ideias exóticas, fora do comum.

(Do livro “Falou e Disse”, pelo Espírito de Augusto Cezar Netto, Francisco Cândido Xavier)

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